Por Mirlene Piccin Mika
Mogim Mirim - São Paulo
Recebi várias
mensagens, muita conversa, sobre o caso do doping de uma determinada atleta. Eu
não teria muita coisa pra falar, de verdade, mas ouvi tanto a palavra justiça.
Segue meu pensamento sobre essa palavra, e tão somente sobre ela:
Não, eu realmente não acho justo um
atleta com hormônio e EPO até na orelha competir com quem no máximo consome um
whey barato, que seria a versão melhorada do Leite Ninho.
Mas o que é justo?
É justo perder um filho?
É justo ser consumido por um câncer
ou uma depressão?
Perder a pessoa que você mais ama
nessa vida, é justo?
Um acidente que te tira um membro. É
justo?
Decidirem por você. Impedir uma
pessoa de fazer algo que ela estava completamente apta, é justo? Promessas não
concretizadas. É justo?
É justo ter que ir morar na rua ou
nascer em um país devastado pela guerra?
A gente tem a idéia da civilização
ideal, fantástica. É só imaginação, um devaneio do mundo perfeito. Esse lugar
não existe. O "ou - topos" do grego, ou a utopia, narrada por
tantos filósofos ao longo da história. Uma fantasia, carregada de esperança,
que apesar de tudo mostrar o contrário, não pode ser perdida.
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