Mônica, Márcio e Giuliano
Consegui o carro e em cima da hora larguei com o mínimo obrigatório. Quando o diretor de prova viu apenas nós três, riu da nossa cara e perguntou quem era o brasileiro que achava que conseguiria atravessar o deserto dessa forma. Grande parte das equipes tinha dois carros de apoio e pelo menos quatro pessoas para ajudar na retaguarda.
Esforço - “Os outros não tinham um Giuliano e uma Mônica na equipe deles, os dois foram fantásticos. Eles se revezavam no volante, me davam comida, água, gelo, me molhavam e ainda corriam ao meu lado, foram dois super heróis”, comemora Márcio, que reverteu todos os problemas em forças para enfrentar o calor de mais de 50ºC. Ele viajou com uma contusão na panturrilha e correu a prova ingerindo comprimidos de antiinflamatório a cada três horas para suportar a dor.
Até as primeiras 12 horas eu estava bem, mas depois comecei a vomitar e tive que colocar gelo debaixo do boné e num lenço amarrado no pescoço para refrescar”, ressalta o atleta que ainda ingeriu gelo para refrescar o interior do corpo e fazer com que os alimentos não fossem mais regurgitados.
Recuperado, segui bem até a passagem das 32 horas de prova, ocasião em que comecei a passar muito mal e quase desmaei. “Bateu uma fraqueza e sono, vomitei muito e tive que parar uns 15 minutos para comer algo e recuperar as forças”. Passado o mal-estar, voltei a correr, mas não consegui recuperar o tempo perdido para fechar entre 36 e 39 horas como havia planejado.
Mesmo assim foi um ótimo resultado para quem foi sem nenhum apoio e nem sabia se iria largar, agora espero que apareça algum patrocinador”. O tempo de Márcio possibilitou que, além da medalha, ele recebesse uma fivela especial por completar o percurso em até 48 horas (o máximo são 60).
Eu fui o terceiro brasileiro a conseguir o feito, já alcançado por Sérgio Cordeiro e Valmir Nunes. A Badwater teve a presença de um outro competidor nacional, João Sack Prestes, que fechou o trajeto com o tempo de 42h42min14 e também conseguiu ganhar a fivela.
Nos vemos na:
Que vc faça uma boa prova em Friburgo com muita energia,abração.
ResponderExcluirMuito boa a história, que bom que o Márcio consegui ir.
ResponderExcluirBoa sorte em tudo e boas corridas.
Vânia
Olá Jorge!
ResponderExcluirVocê está constantemente em busca de novos desafios.
Muitas felicidades e muito sucesso para si.
Luís Mota
Bela história, Jorge!
ResponderExcluirParabéns pela determinação e empenho. Seus sucessos são sinal de que os treinos e a força de vontade estão dando certo!
Boas provas!
Rachel Juraski, Nike Blogger
http://nikecorre.com.br
Caro Jorge, obrigado por ter visitado meu blog. Espero que volte. Eu estou a adorar ler o seu.
ResponderExcluirUm grande abraço de Portugal
Vou para o Brasil na próxima 4ª feira, Maragogi e Porto de Galinhas. Treinos tropicais...
Amigo Jorge
ResponderExcluirdesejo uma boa prova para domingo.
Excelentes estas histórias de superação na corrida.
Sempre um prazer passar por aqui.
Um abraço,
António Almeida
Oi, Jorge:
ResponderExcluirObrigada por compartilhar conosco destas histórias de superação! Olha, estou pensando ainda no que você disse sobre o meu depoimento na corrida contra o cancer de mama. Tenho mais das amigas, uma caminhante e outra corredora, a Carol, que poderiam dar o depoimento delas tb, não acha? Que tal se formos todas juntas, hein? Rsrs. Prometo pensar com carinho. Obrigada pela atenção!
Parabéns Jorge pois mais uma vez vc foi aguerrido superando todas as adversidades da prova e ao final sagrou-se campeão e mais uma vez compartilhou sua vitória com seus amigos, fica aqui registrado o meu respeito e admiração por vc um atleta exemplar, continue forte nos treinos buscando sempre a superação e as convertendo em resultados. Um forte abraço!!!
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