terça-feira, 29 de outubro de 2019

Doping...Parte 2

Por Mirlene  Piccin Mika
Mogim Mirim - São Paulo

Andava bem ausente das minhas críticas e comentários a respeito de esporte. Me cansei bastante, e como já falei antes, penso que tem gente mais capacitada que eu para explanar sobre esses temas. Mas hoje vi uma que me incomodou, e não dá pra deixar passar...

Pela primeira vez, a UTMB, penso que o evento de trail mais conhecido no mundo, vai premiar os vencedores com dinheiro (irrisório, mas vai).

Os organizadores do UTMB foram indagados do motivo pelo qual a quantia de premiação é tão baixa, e a resposta foi:
"Sobre a ligação entre doping e prêmio em dinheiro: Não somos favoráveis ​​à profissionalização do esporte com premiação em dinheiro, já que aumentaria o risco de doping. Acreditamos fortemente no esporte amador porque acreditamos que esta é a maneira de manter os valores do esporte."

Ah tá, só porque tem "caráter" amador, todos ali são a Madre Tereza e vivem de banana com aveia? E fazem orações em busca do melhor resultado ao próximo...

Doping existe até no rachão de final de semana, ou corrida de shopping que vale troféu de plástico. Está intrínseco ao ego do ser humano.

Doping deve ser constatado com controles, exames e punições severas. Não ter premiação em dinheiro, não torna uma prova livre de dopagem. O "caráter" amador ou profissional do evento, não expressa o "caráter" do atleta.

Profissionalismo, em todos os sentidos, são outros 500...

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